Assisted-Hatching é um procedimento realizado no laboratório em alguns casos de fertilização in vitro.
O pré-embrião apresenta-se cercado por células que compõem uma membrana protetora, chamada zona pelúcida, por volta do quinto ao sexto dia do desenvolvimento embrionário. Naturalmente a membrana rompe-se e ocorre a extrusão do blastocisto da zona pelúcida, facilitando a implantação no endométrio, mecanismo conhecido como hatching.
Em alguns casos, realiza-se no laboratório uma pequena “fenda” na parte externa da membrana do embrião logo antes de ser colocado no útero, conhecido com Assisted-Hatching, com intuito de ajudar o embrião a expandir, implantar na parede uterina e, finalmente, levar a uma gravidez.
O Assisted-Hatching é indicado nas seguintes condições:
- Anormalidades da zona pelúcida;
- Pacientes com 38 anos ou mais;
- Casos de baixa reserva (FSH aumentado);
- Falhas repetidas de implantação;
- Pré-embriões criopreservados; e
- Para ajudar na realização do diagnóstico genético pré-implantação (PGD).
O Assisted-Hatching é realizado por alguns métodos: abertura química, photothermolise e abertura mecânica.
Atualmente o laser é o método mais utilizado. É efetivo, preciso, com maior facilidade de reprodução dos resultados. Pode ser empregado em todos os estágios de desenvolvimento embrionário.