A resposta é: sim, é possível engravidar após o tratamento de câncer de mama, especialmente com planejamento e acompanhamento médico desde o início da jornada oncológica.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que entre 2023 e 2025 mais de 73 mil brasileiras serão diagnosticadas com câncer de mama, sendo que 15% dessas mulheres têm menos de 40 anos. 

Esse cenário tem levantado questões importantes sobre o impacto do câncer de mama na fertilidade, mas, felizmente, a medicina reprodutiva tem avançado para oferecer novas possibilidades a essas mulheres.

 

Congelamento de óvulos: uma estratégia de preservação

Durante os tratamentos contra o câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, pode haver impacto na função ovariana. Por isso, antes mesmo de iniciar as terapias, a paciente pode realizar o congelamento de óvulos, um procedimento seguro e já amplamente utilizado.

No CITI Medicina Reprodutiva, essa decisão é feita em conjunto com a paciente e sua equipe oncológica. A janela entre o diagnóstico e o início do tratamento é aproveitada com responsabilidade e agilidade, respeitando o tempo e a saúde da mulher.

 

Todas as pacientes precisam ter acesso a opções

Embora nem todas as técnicas estejam disponíveis na rede pública, o avanço científico tem sido significativo — tanto na detecção precoce quanto nas terapias e na preservação da fertilidade.

Pensando que todos os pacientes oncológicos merecem ter a oportunidade de preservar sua fertilidade antes de iniciar seu tratamento contra o câncer, nós aqui do CITI não cobramos honorários médicos nesses casos para congelamento de óvulos, sêmen ou embrião.

Além disso, a mulher jovem diagnosticada com câncer de mama deve ser acolhida com escuta e orientação clara sobre todas as suas opções também sobre a sua fertilidade e seus planos para o futuro. E isso precisa acontecer desde o início do tratamento.

 

Então, sim, é possível ser mãe depois de enfrentar o câncer. Com acolhimento, ciência e planejamento, essa jornada pode ser vivida com segurança e esperança. No CITI, as pacientes encontram uma equipe pronta para cuidar, respeitar seus desejos e traçar o melhor caminho, sempre em diálogo com os médicos que já a acompanham.

 

por
Dra. Eliana Morita
CRM 112.878 SP – RQE 33832

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